terça-feira, 18 de novembro de 2008

Sem Cerimônia

Agarrei com as duas mãos,
mamão tirado do pé;
teus seios ofertados
prá minha boca.
Teu leite sugado
com ânsia louca.
Teus bicos olhando
prá mim,
pedindo línguas e dentes,
sorrindo, implorando
prá eu entrar.

E eu entrei como se fôsse
em casa,
sem cerimônia, sem mêdo,
fingindo surpresa
diante do teu segrêdo
aberto prá mim.
Então, gozei tudo,
abismado com tamanha
sofreguidão.
Tesão de deixar louco,
de ficar quieto depois,
sentindo o gozo
inundando nós dois !

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Tua língua se enfia,
me implora, se enrola,
pega a minha e puxa.
Tua língua se afia,
me judia, me amola,
me alisa e repuxa.