Deslizo meus dedos
em direção à tua
caverna molhada,
safada, que me espera.
Meus dedos tateiam,
teu gozo explode,
fode um pouco mais.
No encaixe perfeito,
estou dentro todo,
fodo e explodo.
Somos gozados em tudo,
encantos demais,
me faz de pirulito;
grito e sacudo,
ajudo a entrar,
não quero sair mais.
A perfeição do momento,
em tremores e arrepios;
espio de novo
teu corpo se dando,
gozando e sentindo,
saindo e entrando.
Esfrega teu pêlo,
grelo tão duro
num gozo tão puro;
que agora entrei
e em ti,
afinal, gozei !
Há de se escrever no livro, algumas bobagens. Há de se fazer um que de sacanagens. Há de se cuidar de tantos incômodos, se recolher neste cômodo e esperar a morte, tão cômoda !
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Eu, em mim
Quando me pego de jeito,
me faço de gato e sapato,
me traço, me mordo, me morro
à cada punheta que bato.
Me falta até ar no peito,
quando em mim, me engato
então, me engreno, corro;
por mim, acho até que mato.
E gozo à torto e direito,
me acaricio e me cato,
solto tudo num só jorro;
assim, me amo, de fato !
me faço de gato e sapato,
me traço, me mordo, me morro
à cada punheta que bato.
Me falta até ar no peito,
quando em mim, me engato
então, me engreno, corro;
por mim, acho até que mato.
E gozo à torto e direito,
me acaricio e me cato,
solto tudo num só jorro;
assim, me amo, de fato !
domingo, 11 de janeiro de 2009
Quero só a flor
Me mostraste tantas mulheres,
todas nuas, todas belas;
passarela de lindas flores,
tantos doces amores.
Em todas, me esfreguei,
me entreguei sem pensar
com desmedida paixão !
Mas, não quero todas elas;
aquarelas desbotadas,
bocas embriagadas.
Quero só aquela
que mostras assim, tímida,
úmida em orvalhos,
impregnada de amores;
sonhos de lindas cores.
Todas as outras,
deixo para os outros,
loucos e imbecis,
servis e enciumados,
ardentes de desejos insanos,
que pelo teu corpo
são loucos e maltratados !
todas nuas, todas belas;
passarela de lindas flores,
tantos doces amores.
Em todas, me esfreguei,
me entreguei sem pensar
com desmedida paixão !
Mas, não quero todas elas;
aquarelas desbotadas,
bocas embriagadas.
Quero só aquela
que mostras assim, tímida,
úmida em orvalhos,
impregnada de amores;
sonhos de lindas cores.
Todas as outras,
deixo para os outros,
loucos e imbecis,
servis e enciumados,
ardentes de desejos insanos,
que pelo teu corpo
são loucos e maltratados !
sábado, 10 de janeiro de 2009
Teus Gozos
Teus gozos são loucos
e também me enlouquecem,
êles até se parecem
água, caindo aos poucos.
Teus gozos são tantos,
tão infindos e gozados,
são doces em encantos,
puros, também safados.
Teus gozos são os meus,
em loucuras abismais,
em gritos, sussurros teus;
eternos, querendo mais !
e também me enlouquecem,
êles até se parecem
água, caindo aos poucos.
Teus gozos são tantos,
tão infindos e gozados,
são doces em encantos,
puros, também safados.
Teus gozos são os meus,
em loucuras abismais,
em gritos, sussurros teus;
eternos, querendo mais !
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Direto e Reto
Que besteira, é achar
que meios poemas, são inteiros,
que poucas palavras, bastam;
o melhor a fazer, é ficar
nestes verbos sorrateiros,
que despudorados, arrastam.
Prefira o ponto direto,
que chega ao teu ouvido,
mesmo sendo encrenqueiro.
porque êle chega reto,
te faz soltar um gemido,
se faz tão hospitaleiro.
Que muito já escreveu-se
com jeito simples e doce;
então, o poema meteu-se,
como se um membro fôsse.
que meios poemas, são inteiros,
que poucas palavras, bastam;
o melhor a fazer, é ficar
nestes verbos sorrateiros,
que despudorados, arrastam.
Prefira o ponto direto,
que chega ao teu ouvido,
mesmo sendo encrenqueiro.
porque êle chega reto,
te faz soltar um gemido,
se faz tão hospitaleiro.
Que muito já escreveu-se
com jeito simples e doce;
então, o poema meteu-se,
como se um membro fôsse.
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