Quando me pego de jeito,
me faço de gato e sapato,
me traço, me mordo, me morro
à cada punheta que bato.
Me falta até ar no peito,
quando em mim, me engato
então, me engreno, corro;
por mim, acho até que mato.
E gozo à torto e direito,
me acaricio e me cato,
solto tudo num só jorro;
assim, me amo, de fato !
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Tua língua se enfia,
me implora, se enrola,
pega a minha e puxa.
Tua língua se afia,
me judia, me amola,
me alisa e repuxa.