Moça, a cada dia melhor.
A cada hora, um novo rosto;
o sempre mesmo outro gosto,
de cutucar sentimentos.
À remexer nossas almas
que antes, eram tão calmas.
Moça daquele outro lado,
que entreabre as coxas;
que abre as asas roxas,
nas rezas e nas putarias.
N'algumas tantas malcriações,
n'outras poucas orações.
A moça, pela mão nos pega;
pelos vãos do corpo nos leva.
E, não sabemos se é céu ou inferno,
aquele nosso gozo, que é eterno !
Há de se escrever no livro, algumas bobagens. Há de se fazer um que de sacanagens. Há de se cuidar de tantos incômodos, se recolher neste cômodo e esperar a morte, tão cômoda !
sábado, 29 de agosto de 2009
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Foda virtual
Vivia fodendo com palavras.
Virtualmente, transava com todos.
Eu, ansioso e assanhado;
ela, louca prá foder.
Marcamos o encontro.
Simplesmente não apareceu
e nem se desculpou.
Aí, falei o português claro:
mandei-a se foder.
Com todas as letras !
Virtualmente, transava com todos.
Eu, ansioso e assanhado;
ela, louca prá foder.
Marcamos o encontro.
Simplesmente não apareceu
e nem se desculpou.
Aí, falei o português claro:
mandei-a se foder.
Com todas as letras !
sábado, 8 de agosto de 2009
Tesão de recomeço
Pensou no quão ridículo foi,
por tê-la deixado partir.
Mas, teria sido pior se ela
tivesse ficado.
Quando começava a se arrepender,
lembrava-se dos palavrões,
que já a algum tempo
tinham começado a falar;
era um tal de filha da puta pra cá,
corno pra lá,
que não tinha mais jeito,
melhor mesmo se separarem,
deixar a poeira assentar;
dar um tempo, como se diz.
Sabiam. Sabiam não,
tinham certeza, que passados
alguns meses, voltariam
a se encontrar.
Teriam outra lua de mel;
igual ou melhor às tantas outras
que tiveram.
Quantas foram? Sabe-se lá.
Perderam a conta.
De uma coisa porém, tinham certeza:
os recomeços, um melhor que o outro.
Bem melhor.
Abençoadas brigas.
Benditas separações.
Tesão de recomeço !
por tê-la deixado partir.
Mas, teria sido pior se ela
tivesse ficado.
Quando começava a se arrepender,
lembrava-se dos palavrões,
que já a algum tempo
tinham começado a falar;
era um tal de filha da puta pra cá,
corno pra lá,
que não tinha mais jeito,
melhor mesmo se separarem,
deixar a poeira assentar;
dar um tempo, como se diz.
Sabiam. Sabiam não,
tinham certeza, que passados
alguns meses, voltariam
a se encontrar.
Teriam outra lua de mel;
igual ou melhor às tantas outras
que tiveram.
Quantas foram? Sabe-se lá.
Perderam a conta.
De uma coisa porém, tinham certeza:
os recomeços, um melhor que o outro.
Bem melhor.
Abençoadas brigas.
Benditas separações.
Tesão de recomeço !
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