Deixei-te por uns tempos
e, quando afinal, volto,
te encontro assim;
nos lábios, uma cereja,
no copo, tanta cerveja.
Deixei-te por uns tempos
e, quando afinal, volto,
te vejo em puro fogo,
em carícias e pelos,
em volúpias e grelos.
Deixei-te por uns tempos,
para ir algures, me procurar,
porque com você, me perdi
e não sei onde me encontrar.
E, me recebe a mesma puta,
com um sorriso para mim;
desisti da minha procura,
é dentro de ti, o meu fim !
Há de se escrever no livro, algumas bobagens. Há de se fazer um que de sacanagens. Há de se cuidar de tantos incômodos, se recolher neste cômodo e esperar a morte, tão cômoda !
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Sa pecando
Nosso namoro é um brinquedo,
que dá para o nosso gasto,
brincadeira de tão bom gosto;
sou cavalo nesse teu pasto.
Te como, te mastigo, te abuso,
me esfrego com um cio danado,
em grelos, em bundas, em coxas,
me sacio, nesse vício alucinado.
Nosso namoro é um truque,
é macumba de tanto batuque;
com tua safada pomba gira,
meu caboclo se mete, se vira.
que dá para o nosso gasto,
brincadeira de tão bom gosto;
sou cavalo nesse teu pasto.
Te como, te mastigo, te abuso,
me esfrego com um cio danado,
em grelos, em bundas, em coxas,
me sacio, nesse vício alucinado.
Nosso namoro é um truque,
é macumba de tanto batuque;
com tua safada pomba gira,
meu caboclo se mete, se vira.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Viadagem
Isso, agora vem,
põe devagarzinho
prá não machucar.
Mais um pouquinho,
não, melhor parar;
deixa um pouco,
tá bom assim;
coisa de louco
ter você em mim.
Isso, agora vai,
fica gostoso
no entra e sai.
Você é fogoso
e quero mais.
Ruim será depois
que terminar,
ou você não sabe
que ao entrar
no apertadinho
onde você entrou,
ficaram marcas
que o vento
ainda não levou?
Além do mais,
vou ter que engolir
meus próprios ais;
quando você sair,
vou querer mais!!!
põe devagarzinho
prá não machucar.
Mais um pouquinho,
não, melhor parar;
deixa um pouco,
tá bom assim;
coisa de louco
ter você em mim.
Isso, agora vai,
fica gostoso
no entra e sai.
Você é fogoso
e quero mais.
Ruim será depois
que terminar,
ou você não sabe
que ao entrar
no apertadinho
onde você entrou,
ficaram marcas
que o vento
ainda não levou?
Além do mais,
vou ter que engolir
meus próprios ais;
quando você sair,
vou querer mais!!!
Sessenta e nove
Lambuzei-me em ti
e tantas loucuras
por você cometi.
No desvario,
tua outra boca,
ávido beijei
e tu tão louca,
esfregou a barba
em meu rosto,
com tanto prazer,
com tanto gosto.
Inundei-te de mim,
larguei-me todo
depois fiquei assim,
feito um bobo,
querendo entender
que imenso prazer;
duas barbas roçando,
você e eu sem pudor,
gemendo e gozando.
e tantas loucuras
por você cometi.
No desvario,
tua outra boca,
ávido beijei
e tu tão louca,
esfregou a barba
em meu rosto,
com tanto prazer,
com tanto gosto.
Inundei-te de mim,
larguei-me todo
depois fiquei assim,
feito um bobo,
querendo entender
que imenso prazer;
duas barbas roçando,
você e eu sem pudor,
gemendo e gozando.
Solitária
Com os dedos
te acaricias.
Com êles,
ao paraíso vais;
te satisfazes
e me trais.
E egoísta,
não te divides
com ninguém,
mesmo sabendo
que quero também.
Ser trocado
por teus dedos
é demais,
mesmo sabendo
quão belos
e sensuais.
Então pensa,
façamos um trato:
dá-me tuas mãos,
dou-te as minhas.
Que meus dedos
incansáveis farão,
nunca mais
gozares sózinha.!
te acaricias.
Com êles,
ao paraíso vais;
te satisfazes
e me trais.
E egoísta,
não te divides
com ninguém,
mesmo sabendo
que quero também.
Ser trocado
por teus dedos
é demais,
mesmo sabendo
quão belos
e sensuais.
Então pensa,
façamos um trato:
dá-me tuas mãos,
dou-te as minhas.
Que meus dedos
incansáveis farão,
nunca mais
gozares sózinha.!
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Morro de tesão
Um dia, te pego de jeito
e te faço tanto mal
ou, te faço bem feito.
Um dia, te deixo de quatro
e em você, me encaixo,
no teu ou no meu quarto.
Um dia, me enfio em ti,
me desvio do meu caminho,
me afogo no teu carinho
e se não voltar, é que morri !
e te faço tanto mal
ou, te faço bem feito.
Um dia, te deixo de quatro
e em você, me encaixo,
no teu ou no meu quarto.
Um dia, me enfio em ti,
me desvio do meu caminho,
me afogo no teu carinho
e se não voltar, é que morri !
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Falo Dela
Ela é tão fêmea,
mas, me penetra
com seu falo.
Então, eu me calo,
estremeço e sinto
o grande prazer
de também receber.
Ora, não me dou
à tanto trabalho
de provar que sou
assim, tão macho.
Admito que vou
às vêzes por baixo
enquanto ela fala:
relaxa e goza
que agora eu encaixo!
mas, me penetra
com seu falo.
Então, eu me calo,
estremeço e sinto
o grande prazer
de também receber.
Ora, não me dou
à tanto trabalho
de provar que sou
assim, tão macho.
Admito que vou
às vêzes por baixo
enquanto ela fala:
relaxa e goza
que agora eu encaixo!
Gozado
Goza muito,
goza com vontade,
que isso
não é maldade.
Goza muito,
que o gozo é paraíso,
te enlouquece,
tira o juízo.
Goza muito,
nesse instante breve
louca deliras,
ficas tão leve.
És pássaro agora,
solto, à voar,
querendo novamente,
gostosamente gozar!
goza com vontade,
que isso
não é maldade.
Goza muito,
que o gozo é paraíso,
te enlouquece,
tira o juízo.
Goza muito,
nesse instante breve
louca deliras,
ficas tão leve.
És pássaro agora,
solto, à voar,
querendo novamente,
gostosamente gozar!
Algazarra
É tanto barulho,
tanto grito,
que logo imaginam
sermos atrito.
Êles não sabem
que a algazarra,
é porque estamos
na maior farra.
Você me chupa,
eu te lambo,
você me cutuca,
eu fico bambo.
Quem é aguenta
tanto tesão?
É berro, gemido
até palavrão.
Começa no sofá,
termina no chão;
que a cama quebrou.
tanto grito,
que logo imaginam
sermos atrito.
Êles não sabem
que a algazarra,
é porque estamos
na maior farra.
Você me chupa,
eu te lambo,
você me cutuca,
eu fico bambo.
Quem é aguenta
tanto tesão?
É berro, gemido
até palavrão.
Começa no sofá,
termina no chão;
que a cama quebrou.
Safadeza
Vivemos assim,
igual cão e gato;
tu bates em mim,
eu te maltrato.
Que amor é esse
tão vagabundo,
fazendo enguiço,
virando o mundo?
Se estamos amigos,
nós nos amamos;
aí, viramos bandidos
e nos odiamos.
Somos sem-vergonhas,
em tapas e beijos,
embolamos fronhas,
saciamos desejos.
Para por-mos um fim,
então me escuta:
se agimos assim,
é porque sou corno
e você uma puta !
igual cão e gato;
tu bates em mim,
eu te maltrato.
Que amor é esse
tão vagabundo,
fazendo enguiço,
virando o mundo?
Se estamos amigos,
nós nos amamos;
aí, viramos bandidos
e nos odiamos.
Somos sem-vergonhas,
em tapas e beijos,
embolamos fronhas,
saciamos desejos.
Para por-mos um fim,
então me escuta:
se agimos assim,
é porque sou corno
e você uma puta !
Nascente
Teus pequenos seios
me enlouquecem.
Tento controlar
a louca vontade
de tua alma sugar.
Deixar seco o rio
que corre em teu corpo
e escorre num fio,
caindo aos poucos.
Teus lábios loucos
não falam, porém,
com murmúrio rouco,
chamam também.
Impetuoso amor,
não mais contenho
e fico em você
com todo o ardor
que agora tenho.
Sôfrega e gulosa,
me prendes assim,
igual caverna
que não tem fim.
És no entanto,
tranquila nascente
que desagua em gozo
de água transparente.
me enlouquecem.
Tento controlar
a louca vontade
de tua alma sugar.
Deixar seco o rio
que corre em teu corpo
e escorre num fio,
caindo aos poucos.
Teus lábios loucos
não falam, porém,
com murmúrio rouco,
chamam também.
Impetuoso amor,
não mais contenho
e fico em você
com todo o ardor
que agora tenho.
Sôfrega e gulosa,
me prendes assim,
igual caverna
que não tem fim.
És no entanto,
tranquila nascente
que desagua em gozo
de água transparente.
Qualquer Posição
Por cima
ou por baixo,
tanto faz,
me encaixo.
De frente
ou de lado,
não importa,
sou safado.
Em pé
ou deitado,
de todo jeito
fico tarado.
Em toda posição
vamos gozar,
que nossa vida
é feita de amar.
ou por baixo,
tanto faz,
me encaixo.
De frente
ou de lado,
não importa,
sou safado.
Em pé
ou deitado,
de todo jeito
fico tarado.
Em toda posição
vamos gozar,
que nossa vida
é feita de amar.
Combustão
Teu corpo esguio
é só calor,
terno e macio
na hora do amor.
Meu corpo quente
perde a razão,
é amor urgente;
pura emoção.
Nossos corpos
cansados,
unidos estão.
Somos agora
namorados,
loucos de tesão.
é só calor,
terno e macio
na hora do amor.
Meu corpo quente
perde a razão,
é amor urgente;
pura emoção.
Nossos corpos
cansados,
unidos estão.
Somos agora
namorados,
loucos de tesão.
Tuas bocas
Uma boca, me beija,
a outra, me bole.
Uma boca, me chama,
a outra, me engole.
Uma boca, me fala,
a outra, recrimina.
Uma boca, me diz,
a outra, me alucina.
Uma boca, me sorri,
a outra, me canta.
Uma boca, me agrada,
a outra, me encanta.
Uma boca, me explora,
com línguas e saliva.
A outra, me atiça
e com gozos, me cativa.
a outra, me bole.
Uma boca, me chama,
a outra, me engole.
Uma boca, me fala,
a outra, recrimina.
Uma boca, me diz,
a outra, me alucina.
Uma boca, me sorri,
a outra, me canta.
Uma boca, me agrada,
a outra, me encanta.
Uma boca, me explora,
com línguas e saliva.
A outra, me atiça
e com gozos, me cativa.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
A maior foda do mundo
Vamos perder a vergonha,
bagunçar os lençóis
e desarrumar as fronhas.
Esquecer masturbações e bronhas.
Vamos enfim, foder.
Vamos perder cabaços,
deixar de lado olhares
de esguelha, desconfiados;
sorrisos disfarçados.
Vamos sim, transar
até chegar o cansaço.
Vamos perder juízos
e ir lá pro céu,
sem medo e sem dores;
o inferno é aqui, então,
vamos ao paraíso.
E os hipócritas que se danem,
se nos acharem imundos.
Vamos falar palavrões
enquanto damos
a maior foda do mundo !
bagunçar os lençóis
e desarrumar as fronhas.
Esquecer masturbações e bronhas.
Vamos enfim, foder.
Vamos perder cabaços,
deixar de lado olhares
de esguelha, desconfiados;
sorrisos disfarçados.
Vamos sim, transar
até chegar o cansaço.
Vamos perder juízos
e ir lá pro céu,
sem medo e sem dores;
o inferno é aqui, então,
vamos ao paraíso.
E os hipócritas que se danem,
se nos acharem imundos.
Vamos falar palavrões
enquanto damos
a maior foda do mundo !
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