Vou escrever cor de rosa,
um arco íris de letras;
mentirinhas bem escritas,
conversa redonda e careta.
Um abc bem feitinho,
um jeito gostoso de ler,
açucar prá todo mundo,
um bolo prá se comer.
Quando morrer, quero céu,
porque não falei palavrão;
ser santinho do pau ôco
com essa cara de cuzão !
Ops ! essa escapou sem querer
e antes que eu me esqueça,
santinhas, vão se...benzer,
com essa rima travêssa !
Há de se escrever no livro, algumas bobagens. Há de se fazer um que de sacanagens. Há de se cuidar de tantos incômodos, se recolher neste cômodo e esperar a morte, tão cômoda !
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Desbocada
Você me deixou confuso,
desapertou aquele parafuso
que incomodava, consumia.
Tão desbocada, falou
de bucetas e caralhos
e riu do meu jeito espantalho.
Você me tirou do sério;
eu, que andava tão aéreo,
caí daquele pedestal
e enxerguei tudo melhor;
deixei de lado a hipocrisia
e confessei que te queria.
Você me fêz herói e vilão,
me chamou de puto e safado,
me fêz corpo e coração,
me fêz prostituto e viado.
E no gozo, me acompanhou,
com dedos, línguas e bocas
e quando enfim, me amou,
tive a santa e tive a louca !
desapertou aquele parafuso
que incomodava, consumia.
Tão desbocada, falou
de bucetas e caralhos
e riu do meu jeito espantalho.
Você me tirou do sério;
eu, que andava tão aéreo,
caí daquele pedestal
e enxerguei tudo melhor;
deixei de lado a hipocrisia
e confessei que te queria.
Você me fêz herói e vilão,
me chamou de puto e safado,
me fêz corpo e coração,
me fêz prostituto e viado.
E no gozo, me acompanhou,
com dedos, línguas e bocas
e quando enfim, me amou,
tive a santa e tive a louca !
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Teus Bicos
Imagino teus bicos,
entre tantos panos;
eretos, me apontando,
me causando danos.
Esses peitos são loucos,
se eriçando assim;
me ouriçando todo,
quando olham prá mim.
Não fossem os panos,
os pegaria, beijaria,
ficaria talves, insano
e em ti, me perderia !
entre tantos panos;
eretos, me apontando,
me causando danos.
Esses peitos são loucos,
se eriçando assim;
me ouriçando todo,
quando olham prá mim.
Não fossem os panos,
os pegaria, beijaria,
ficaria talves, insano
e em ti, me perderia !
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Sobre amores e cabaços
Quanta besteira se fala
em nome do amor,
quantos absurdos se ousam,
ao se entregar uma flor.
Mas eu, não quero isso;
esse incômodo cabaço
é o que quero de ti,
fazer-te sangue e melaço.
Porque não sou bom rapaz,
não sei de hipocrisias, nem
de deslavadas mentiras;
não te chamo de meu bem.
Só quero em ti me enfiar,
quero teu corpo e teu cio
e quando enfim, terminar,
ou te deixo, ou me vicio !
em nome do amor,
quantos absurdos se ousam,
ao se entregar uma flor.
Mas eu, não quero isso;
esse incômodo cabaço
é o que quero de ti,
fazer-te sangue e melaço.
Porque não sou bom rapaz,
não sei de hipocrisias, nem
de deslavadas mentiras;
não te chamo de meu bem.
Só quero em ti me enfiar,
quero teu corpo e teu cio
e quando enfim, terminar,
ou te deixo, ou me vicio !
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