Quanta besteira se fala
em nome do amor,
quantos absurdos se ousam,
ao se entregar uma flor.
Mas eu, não quero isso;
esse incômodo cabaço
é o que quero de ti,
fazer-te sangue e melaço.
Porque não sou bom rapaz,
não sei de hipocrisias, nem
de deslavadas mentiras;
não te chamo de meu bem.
Só quero em ti me enfiar,
quero teu corpo e teu cio
e quando enfim, terminar,
ou te deixo, ou me vicio !
Vicie-se em mim... teu absinto e jasmin... delícia!
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