sexta-feira, 29 de maio de 2009

Vício

Até quando, ouvirei o murmúrio
das putas e das santas ?
Umas, ao gozo chamando,
outras, pedindo e rezando.

Até quando, se abrirão as bocas
das safadas e das ingênuas ?
Aquelas, em obscenos gemidos,
estas em sussurros contidos.

Até quando, terei os anseios
das cadelas e das mocinhas ?

Putas e safadas, tenho todas
em arreganhos e orgias tantas;
então, meu coração que se foda,
se prefere ficar com a santa !

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Latejante

Me pedes para ir devagar,
mas, impossível obedecer
sem padecer d'um latejar,
que me cutuca de prazer.

Me pedes um beijo, carinho
que agora, já não é o bastante;
estou teso, já à caminho,
em sôfrego respirar de amante.

Pedes o impossível, sempre,
e meu corpo não mais aguenta.
Chego completamente ereto,
delicio-me beijando teu ventre,
enquanto teu cheiro me atenta,
entro bem fundo, direto !

domingo, 24 de maio de 2009

Cadela

Vou meter-te em ferros,
ter-te igual uma puta
e gozar entre berros.
Secar o teu rio,
chupar o teu grelo
e cuidar do teu cio.

Vou grudar-me em ti
até o gozo final
e segurar-te aqui
para outros esporros,
para outras lambidas,
tal cadela e cachorro.

Vou abrir-te em leque,
escancarar tua gruta
e entrar qual moleque.
Feito um laço perfeito,
me enrolar no teu corpo
e dormir satisfeito !

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Ninfa

Estão todos querendo cair de boca,
iguais putos, iguais safados,
babando de um jeito indecente,
crentes que são do teu agrado.

Estão todos querendo te levar
em loucas orgias de corpos e pelos;
coitados, todos êles agora são
masturbação, imaginando teu grelo.

Estão todos loucos para te comer,
provar do mel que lambuzas colchas,
experimentar tuas fendas e buracos;
sacos cheios pelas tuas coxas.

E nas escritas de teus gozos e carinhos,
vais enlouquecendo à todos, devagarinho.
Então, se acabam em longas punhetas,
enlouquecidos por ti, doce ninfeta !

Nosso gozo

A tua putaria
é ingênua ou safada,
quando se pões assim,
para mim, pelada.
E teus gemidos todos
saem, esfregando-se,
enquanto eu te fodo,

Se abre toda, agora,
que teus gritos se enfiam
todos dentro de mim
e me agarram, aliciam.
Somos gozos profundos,
saídos sabe-se lá de onde,
vindos à tona de nós;
nada mais se esconde.

Gozamos com bocas,
com almas e corpos,
na volúpia louca,
que não somos mortos !