quinta-feira, 28 de maio de 2009

Latejante

Me pedes para ir devagar,
mas, impossível obedecer
sem padecer d'um latejar,
que me cutuca de prazer.

Me pedes um beijo, carinho
que agora, já não é o bastante;
estou teso, já à caminho,
em sôfrego respirar de amante.

Pedes o impossível, sempre,
e meu corpo não mais aguenta.
Chego completamente ereto,
delicio-me beijando teu ventre,
enquanto teu cheiro me atenta,
entro bem fundo, direto !

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Tua língua se enfia,
me implora, se enrola,
pega a minha e puxa.
Tua língua se afia,
me judia, me amola,
me alisa e repuxa.