Um desviar-se de corpos,
um esconder-se nos cantos,
parecendo doença que pega;
um disfarçado pranto.
Um sorriso branco, amarelo,
um olhar indireto, agora.
Talves, um restinho de amor,
mas, louco prá ir embora.
Parabéns, essas bodas são nossas,
chegamos cansados e oprimidos;
uma pena que hoje não possas
comemorar feliz, estando comigo.
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Tua língua se enfia,
me implora, se enrola,
pega a minha e puxa.
Tua língua se afia,
me judia, me amola,
me alisa e repuxa.