sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Bodas

Um desviar-se de corpos,
um esconder-se nos cantos,
parecendo doença que pega;
um disfarçado pranto.

Um sorriso branco, amarelo,
um olhar indireto, agora.
Talves, um restinho de amor,
mas, louco prá ir embora.

Parabéns, essas bodas são nossas,
chegamos cansados e oprimidos;

uma pena que hoje não possas
comemorar feliz, estando comigo.

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Tua língua se enfia,
me implora, se enrola,
pega a minha e puxa.
Tua língua se afia,
me judia, me amola,
me alisa e repuxa.