Era uma moça desbocada,
abocanhava tudo,
engolia até o talo,
cuspia nas bolas,
lambia a cabeça
e mordia no embalo.
Urrava feito uma égua,
era vaca, era puta.
Gritava que queria mais
e se abria todinha;
pedia prá enfiar tudo
e queria sempre atráz.
Achava que tudo era gozado
e não se contentava nunca
com o que se dava;
metia tudo no rabo
e saboreava e gemia,
enquanto toda hora gozava.
Até que um dia,
gemeu,
tremeu
e morreu.
Se fodeu !
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Tua língua se enfia,
me implora, se enrola,
pega a minha e puxa.
Tua língua se afia,
me judia, me amola,
me alisa e repuxa.