quinta-feira, 11 de junho de 2009

Matagais

De careca, já basto eu.
Prefiro amazônicos grelos,
daqueles bem cabeludos,
à chamarem entre pêlos.

Que entre os matagais
ruivos, escuros ou claros,
sorriem, abrem-se inteiros,
mostrando lábios tão raros.

E onde nós, bandeirantes,
nos embrenhamos na rota,
abrindo caminho, confiantes;
espadas nuas e sem botas !

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Tua língua se enfia,
me implora, se enrola,
pega a minha e puxa.
Tua língua se afia,
me judia, me amola,
me alisa e repuxa.