Abriu pernas, fechou olhos,
porque decidida estava:
queria perder o cabaço
enquanto com êle brincava.
Fechou olhos, abriu bocas,
lambeu, chupou e engoliu
e quando chegou ao gozo,
gritou, chorou e sorriu.
Abrindo e fechando, assim,
em cada gozada, paraíso.
As rezas chegaram ao fim;
novos hábitos, outro juízo.
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Tua língua se enfia,
me implora, se enrola,
pega a minha e puxa.
Tua língua se afia,
me judia, me amola,
me alisa e repuxa.