O que lembro mesmo de ti,
o seu claro pelo, seu grelo
se abrindo e me chamando;
que no abrir de pernas,
me puxava e então,
você que me comia.
E eu me deixava levar
pelas tuas mãos,
até estar todo em ti,
estar toda em mim.
Era o começo
que terminava às vêzes
em sussurros,
outras vêzes em gritos,
gemidos e muitos ais,
inúmeros "vai ".
E vinha sempre nosso gozo,
carinho sereno e gostoso,
esperando para querer
muito mais !
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Tua língua se enfia,
me implora, se enrola,
pega a minha e puxa.
Tua língua se afia,
me judia, me amola,
me alisa e repuxa.