terça-feira, 21 de julho de 2009

O ponto C

Se abriu toda prá mim,
em pregas e entregas.
Falou, gemeu que queria
ser invadida, a bandida.
E foi cu e fodas;
deixou que eu entrasse,
arrombasse aquela roda.
Gritava e pedia,
relaxava e prendia.

Não teve pena do gozo,
não teve pena de mim;
que enquanto eu entrava,
sacudia e rebolava
e foi gozo enfim !

Aprendi com ela,
que o ponto G
na verdade, passa
por um certo ponto C.

Um comentário:

Tua língua se enfia,
me implora, se enrola,
pega a minha e puxa.
Tua língua se afia,
me judia, me amola,
me alisa e repuxa.