Vou fazer do nosso quarto,
uma esquina, um puteiro,
nossa sacana transa,
todo dia, o dia inteiro.
Na luz vermelha de neon,
as sombras, contornos
de bundas, coxas e peitos;
as idas e os retornos.
E vou te fazer minha puta,
naquele canto, à espera,
o olhar medindo o couro;
a gata, a vaca e a fera.
O vai e vem, bem safado,
um bambolê imaginário,
uma lambição de suores,
o meia nove, o contrário.
Vou fazer do nosso quarto,
o encontro de todo pecado;
mistura de cios e tatos,
peles e pelos enrolados !
Que mulher nao quer se sentir a propria puta do seu amado? Esse negocio que com esposa nao se faz essas coisas, é um pensamento que muito primata. Adoro sua escrita, RivaEscrita!
ResponderExcluirOmerapaz, seus poemas são muito bons. Quem gosta de corpos se gostando e gosta de gostar e gosta de quem goste, não pode deixar de gostar...
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