segunda-feira, 2 de março de 2009

Teu colo

O teu corpo, para mim é tudo,
onde me perco, onde me acudo;
tão macio colo, puro aconchego,
onde me acho, onde me achego.

O teu corpo, para mim não mente,
sei de cor tudo o que êle sente;
tão quente, doce e sempre perto,
onde me encaixo, onde me acerto.

Ah! Teu corpo, que solto no meu,
me faz acreditar, deixar de ser ateu.
Então, o meu corpo, preso no teu,
perdeu a chave, de sair esqueceu.

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Tua língua se enfia,
me implora, se enrola,
pega a minha e puxa.
Tua língua se afia,
me judia, me amola,
me alisa e repuxa.